quarta-feira, 28 de abril de 2010

História do Espiritismo - Irmãs Fox

As Irmãs Fox foram três mulheres do século XIX que viviam nos EUA e tiveram um importante papel na história do Espiritismo no Ocidente.

Fox_sisters

Em 1848, a aldeia de Hydesville, localizada no condado de Wayne, Estado de New York, distante 30 km da cidade de Rochester, era um pequeno aglomerado de casas de madeiras com uma típica população de agricultores.

Nesta aldeia, a família Fox, uma família de fazendeiros composta pelo Pai (John Fox), a Mãe (Magaret Fox), e de suas filhas: Margareth Fox, de 10 anos e Kate Fox, de 7 anos.

Havia, nesta aldeia, uma cabana onde ocorreu o assassinato de um vendedor (alguns o chamam de mascate). O espírito do vendedor se comunicava com o plano material (Terra) através de sons, barulhos, ruídos.

Após vários moradores passarem pela casa que fazia ruídos, nela foi morar a família Fox. 

No princípio, a família não foi incomodada por esses sons que pareciam naturais à casa, mas depois de algum tempo, eis que tais barulhos, ruídos, batidas e até arrastamento de móveis começaram a aparecer com muita força.

E estas coisas incomodavam tanto, mas tanto que as meninas viviam em sobressalto, a ponto de se negarem a dormir sozinhas no quarto.

Em 31 março de 1848, deu-se o primeiro lance do fantástico episódio. A menina de 7 anos de idade - Kate Fox - na sua espontaneidade - teve a audácia de desafiar a "força invisível" a repetir, com os golpes, as palmas que ela batia com as mãos.

- Aqui! Sr. Pé Rachado, faça o que eu faço! - Disse, corajosamente, Kate, batendo palmas.

A resposta foi imediata, e a cada estalo, um golpe era ouvido logo a seguir!

Chegaram a conclusão que aquela força podia ver e ouvir, pois até quando se dobrava o dedo, a força respondia. Vários vizinhos foram chamados, e por sua vez, eles chamaram outras pessoas e formou-se então uma reunião, onde as pessoas perguntavam muito.

Eles criaram um código tipo: uma batida seria a letra A, duas batidas seria a letra B e assim por diante...

Ele (o dono dos ruídos) informou, por este código, ser um espírito e que tinha sido assassinado naquela casa. Ele disse, também, o nome do antigo inquilino que o matara e depois o enterrara na adega a 10 pés de profundidade.

Seu nome era Charles B. Rosma.

Os mais interessados em esclarecer o caso resolveram escavar a adega visando encontrar o esqueleto do suposto assassinado. E encontraram mesmo.

Vários outros fenômenos deste tipo passaram a ocorrer em outras cidades, em outros países, em outras famílias. 

Referências:

Precursores do Espiritismo

SÓCRATES

socrates

Nascimento/morte: (470/399 a. C.)
Filiação: mãe – Fenarete (parteira) | pai – Sofronisco (escultor)
Profissão: escultor
Vida familiar: desposou Xantipa – três filhos
Vida política: tomou parte em três campanhas militares.
Caráter: paciência, simplicidade e domínio de si próprio a toda a prova.
Ensinamento: Ágora (praça pública) – missão divina de educar – daimon
Filosofia: “Conhece-te a ti próprio”, apoiado pela maiêutica.

 

PLATÃO

platao

Nascimento/morte: (427/347 a C.)
Filiação: pai: Ariston | mãe Perictione
pertencia a uma das mais nobres famílias atenienses
Nome: Aristocles, mas devido a sua constituição física, recebeu o apelido de Platão, que em grego significa de ombros largos.
Trajeto: discípulo de Sócrates. Depois da morte de seu mestre, empreendeu várias viagens. Retornou a Atenas, em 387  a. C.,  e fundou a Acadêmia.
Filosofia: teoria das idéias, ou como se desenvolve o conhecimento.
Obras escritas: A República, As Leis, O Político.

PRINCÍPIOS COMPARADOS - DOUTRINA

DEUS

Para Sócrates, Deus é uma inteligência onipresente, onisciente, onipotente, absolutamente invisível ao homem. Deriva a prova da existência de Deus da finalidade do mundo. A ordem cósmica (o providencial de acontecer) é obra de um Espírito inteligente e não do acaso.

Para o Espiritismo, Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas a coisas. Seus atributos são: eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso e soberanamente justo e bom. Para crer em Deus é suficiente lançar os olhos às obras da sua Criação. Não há efeito sem causa. Se o efeito é inteligente a causa também o é.

ALMA

Para Sócrates, a alma participa da natureza divina e é dada por Deus ao homem; a vida não depende do corpo, depende da alma; através da união da alma ao corpo, a alma se macula, e só reconquista sua pureza pela libertação do corpo.

Para Platão o homem é a união da alma e do corpo. A alma é a essência do corpo, e tem a natureza das idéias. Alma é o princípio do movimento e da vida, portanto imortal.

Classifica-a em:
Alma racional – alma-cabeça;
Alma passional – alma-peito;
Alma apetitiva – alma-ventre.

Para o Espiritismo, a alma é o Espírito encarnado. Para progredir no mundo material, une-se ao princípio vito-material do gérmen, e sofre todas as limitações que a matéria impõe ao Espírito imortal.

REENCARNAÇÃO

Para Platão, se a alma, quando penetra o corpo, não busca manter sua pureza, quando morre o corpo, não retornará ao mundo das idéias, mas estará sujeita à transmigração para outro corpo de homem ou animal (metempsicose), segundo as predileções que tenha manifestado.

Para o Espiritismo, a alma, quando não atinge sua evolução espiritual completa, entra no mundo espiritual denominado de erraticidade, e espera por uma nova oportunidade de voltar a este mundo. A reencarnação num corpo material é uma conseqüência da impureza da alma.

PRINCÍPIOS COMPARADOS – MORAL

JUSTIÇA

Sócrates e Platão tratam constantemente da purificação da alma.
Platão nos diz que para cada parte da alma há uma virtude:
Alma racional – sabedoria;
Alma passional – coragem, fortaleza;
Alma apetitiva – temperança.

A justiça engloba todos esses tipos de alma – requisitos essenciais para a harmonia do ser  e, por conseguinte, para a felicidade. Quem pratica uma injustiça deve ser punido e a pena, a expiação, é a purificação (catharsis), ou seja, a libertação do mal anterior.

Para o Espiritismo, a Lei de Amor, Justiça e Caridade é a mais importante das leis naturais, porque resume todas as demais e dá-lhe suporte. O Código da Vida Futura segundo o Espiritismo pode ser resumido em: arrepender-se, sofrer e reparar o mal (injustiça).

RIQUEZA

Para Sócrates e Platão, a riqueza é um grande perigo. Todo homem que ama a riqueza não ama nem a si, nem o que está em si. O apego aos bens materiais é perda da alma.

Para o Espiritismo, a riqueza é uma prova mais difícil do que a pobreza, porque pode provocar o apego aos bens materiais, e dificultar o acesso aos bens espirituais.

MÁXIMAS

Sócrates e Platão: “É pelos frutos que se reconhece a árvore”.
Espiritismo: encontra-se textualmente repetida nos Evangelhos;

Sócrates e Platão: “A virtude não se pode ensinar; ela vem por um dom de Deus àqueles que a possuem”.
Espiritismo: evoca os esforços para conquistá-la.

Sócrates e Platão: “É uma disposição natural, em cada um de nós, aperceber-se bem menos dos nossos defeitos que dos de outrem”.
Espiritismo: o Evangelho diz: “Vedes o argueiro no olho do vosso vizinho, e não vedes a  trave que está no vosso”.

CODIFICAÇÃO DO ESPIRITISMO

Sócrates, quando ensina nas praças públicas, lança as sementes da maioridade terrestre, o formoso ideal da fraternidade e da prática do bem.

Jesus, cinco séculos depois, vem ensinar o “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

Depois de Jesus tivemos os contributos de São Francisco de Assis, Santo Agostinho, Descartes, Kant, Espinosa, Barret, Crookes e outros.

Em 31 de março de 1848 originou-se um marco importante na história do Espiritismo: o Fenômeno de Hydesville. 

Em 18/04/1857, com o lançamento de O Livro dos Espíritos, Kardec fornece ao mundo o embrião da Doutrina dos Espíritos.

Nos 152 anos que se sucederam à codificação, muitas obras espíritas vieram à luz para elucidar os vários aspectos da Doutrina.

Esses pensadores e médiuns espíritas não só complementaram obra magnífica de Allan Kardec como também procuraram divulgá-la mais de acordo com as necessidades de compreensão dos homens da atualidade. 

CONCLUSÃO

Uma idéia não vem à tona de uma hora para a outra. É preciso preparar os ânimos. Vimos que a idéia espírita já fora veiculada por várias personalidades. Chegara o momento em que tudo o que estava velado deveria vir à luz. É nesse momento que surge Allan kardec para nos organizar o edifício da fé cristã, corroída pelo dogmatismo religioso.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BRUN, J. Sócrates. Lisboa, Dom Quixote, 1960. (Coleção Mestres do Passado, n.º 9).

KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.

SANTOS, M. F. dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. ed., São Paulo, Matese, 1965.

MATERIAL ELABALORAPOR POR: ELAINE MENATO – Evangelizadora na SEEJB.

domingo, 25 de abril de 2010

Dia das mães


Origem do Dia das Mães

Quem primeiro idealizou a comemoração deste dia foi a americana Anna Jarvis, professora primária de Webster, na Virgínia Ocidental, ao transferir para todas as mães do mundo a homenagem que seus amigos prestaram, no segundo domingo de maio de 1907, à memória de sua mãe, Anna Reeves Jarvis. Uma placa comemorativa existe na Igreja Episcopal de Grafton, Oeste da Virgínia, assinala a primeira celebração pública do Dia das Mães, em 10 de maio de 1908.

Posteriormente, em maio de 1914, o Presidente Wodrow Wilson (1856-1914) assinou um decreto que oficializou o Dia das Mães nos Estados Unidos, a ser festejado no segundo domingo de maio.

No Brasil, coube à Associação Cristã de Moços, de Porto Alegre, a iniciativa de introduzir a menção desta data, promovendo, em 1919, uma solenidade, da qual foi presidente o escritor Àlvaro Moreira, e oradora oficial a poetisa Júlia Lopes de Almeida (1862-1934). À partir daí, o Dia das Mães passou a ser festejado em outros Estados brasileiros, até que, em junho de 1931, o presidente do décimo-primeiro Congresso Internacional Feminista, Alice Toledo Tibiriçá, dirigiu-se ao Presidente Getúlio Vargas (1883-1954) uma mensagem solicitando a oficialização da data.

Pelo Decreto n.21.336, de 5 de maio de 1932, o Presidente da República instituiu em todo o país o festejo do Dia das Mães, a ser observado no segundo domingo de maio. Mais tarde, em 1947, essa data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica no Brasil, pelo Cardeal-Arcebispo do rio de Janeiro, D.Jaime de Barros Câmara.


Aula

Questionar as crianças:
  • O que é o dia das mães para você?
  • O que a sua mãe representa para você?
  • Como é seu relacionamento com a sua mãe?

Explicações:
  • Mãe não é só a mulher que gera e dá à luz a uma criança e sim aquela que cria um ente querido (uma avó, uma tia, uma madrinha), dando-lhe carinho e proteção e que, portanto merecem respeito, muito amor, compreensão, auxílio e gratidão de seus filhos, pois fazem tudo para auxiliá-los em sua evolução, sofrem com seus sofrimentos e querem que eles estejam sempre bem e felizes. Falar dos filhos adotivos, que são amados pelas suas mães, não fazendo diferença o fato deles não terem sidos gerados em seu corpo físico.
  • Os lares podem ser formados por um pai e uma mãe, apenas pela mãe, ou apenas pelo pai. Também há famílias em que os responsáveis pela educação das crianças são a avó (ou avô), uma tia, ou até uma irmã mais velha. E que na aula de hoje eles vão compreender o papel da mãe (ou da pessoa que exerce suas funções na família).
  • As mães são as guardiãs do lar, um verdadeiro anjo protetor enviado por Deus, que dedica aos filhos carinho, amor e proteção, que trabalha e se sacrifica inúmeras vezes por seus filhos e desejam que eles estejam sempre bem.
  • Se outra pessoa nos criou, fazendo o papel da mãe (avó, tia, ou qualquer outra pessoa), ela merece todo nosso carinho e reconhecimento por seu afeto e dedicação.
  • Devemos guardar o amor e as boas coisas que vivemos com nossa mãe, esquecendo os mal-entendidos. Apesar de algumas vezes não entendermos ou concordarmos com certas atitudes de nossas mães, elas certamente visam o bem de seus filhos. Além disso, as mães também são Espíritos em evolução e erram (tentando acertar) e merecem o perdão de seus filhos, assim como os perdoam, pois os filhos também erram.


No Dia das Mães

O filho deve retribuir sempre toda dedicação que a mãe lhe proporciona, sendo grato e respeitando a mãe. No Dia das Mães devemos dar muito mais do que o presente material: oferecer a ela muito carinho, beijos e abraços sinceros, que valem muito mais do que coisas materiais.

Histórias:

Desenhos


Músicas

Mamãe
(música: Sinos de Belém)
Hoje é belo dia
Todos com alegria,
Vamos criançada,
À mamãe saudar.
Bem de manhãzinha
Logo ao acordar
Vão os bons meninos
A data festejar.
À mamãe, à mamãe
Nossos parabéns
Pela data tão festiva
Nosso grande viva!
Parabéns, desejamos
Alegres a cantar.
Vamos todos, criançada
A mamãe abraçar.

Mamãe
(música: Jingle Bell)
(coro)

Mamãezinha, mamãezinha
Do meu coração
Prá voce, prá voce
Canto esta canção
Hoje é o dia
Da mamãe querida
A quem desejamos
Feliz e longa vida.
coro...
E quando no futuro
Depois de estudar
Alegres poderemos
Mamãe sempre amar.
coro...

Mamãezinha linda
(música: Bandeira Branca)
Mãezinha linda, mãe.
Pensando em ti,
minh'alma canta,
sonha , brinca e sorri!
Mamãezinha, eu estou aqui .
Com toda minha devoção
Dou-te contente, bem feliz
Meu coração.

Mãe
(música: Ciranda, cirandinha)
Três letrinhas bem juntinhas,
Lindo nome vão formar
Com certeza a palavrinha
Vocês querem adivinhar.Mas, esperem um pouquinho
E terão satisfação
Mostrarei seu lindo nome
Dentro do meu coração

(recebido sem menção de autoria ou fonte. Se souber qual seja, por favor, nos informe, a fim de darmos os devidos
créditos)


Referências:

domingo, 11 de abril de 2010

Chico Xavier – Infância

Francisco Cândido Xavier nasceu em 02 de abril de 1910 na cidade de Pedro Leopoldo, interior de Minas Gerais.

Filho do operário João Cândido Xavier e da doméstica Maria João de Deus. Tinha 8 irmãos: Maria Cândida, Luzia, Carmosina, José, Maria de Lourdes, Raimundo, Maria da Conceição e Geralda.

Pouco antes de desenacar D. Maria João de Deus pediu ao Sr. João Cândido Xavier que entregasse seus filhos para parentes e amigos. Assim ele conseguiria viajar a trabalho e juntar dinheiro.

No dia anterior ao desencarne de D. Maria João de Deus Chico questinou a mãe sobre os motivos de entregar os seus filhoes e ela respondeu: “Se alguém falar que eu morri, é mentira. Não acredite. Vou ficar quieta, dormindo. E voltarei.”.

D. Maria João de Deus desencarnou no dia 29 de setembro de 1915, quando o Chico tinha apenas 5 anos. No mesmo dia do enterro Chico se mudou para a casa de sua madrinha Rita de Cássia que vivia com o marido José Felizardo Sobrinho (sempre ausente) e o sobrinho Moacir, a quem tratava como filho.

Os dois anos que Chico viveu com a madrinha foram muito sofridos para ele porque apanhava muito. Enquanto D. Maria João de Deus reunia os filhos para oração, na casa da sua madrinha era muita surra e pouca reza.

Em uma das surras, Rita de Cássia ficou tão descontrolada que machucou a barriga de Chico com o garfo. O ferimento ficou tão ruim que ele precisou usar uma espécie de vestido para que a roupa não ficasse raspando no machucado.

Cansado dos maus tratos Chico foi até o quintal e se ajoelhou embaixo de uma bananeira e começou a rezar desesperadamente. De repente, viu a sua mãe em sua frente e pediu socorro. Estava feliz por ela ter voltado para livrá-lo das surras.

D. Maria João de Deus disse: “Tenha paciência. Quem não sofre não aprende a lutar. Se você parar de reclamar e tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos sempre juntos.” e prometeu que “logo um anjo bom apareceria para ajudá-lo”. A partir desse dia Chico apanhava em silêncio e se refugiava no quintal para ouvir os conselhos de sua mãe. Ele dizia que Rita de Cássia foi sua educadora.

Quando João Cândido Xavier se casou com Cidália Batista, a primeira coisa que ela fez foi juntar os nove filhos do primeiro casamento do marido. Chico foi o último a voltar e ela percebeu o machucado feito com o garfo e disse: “Enquanto eu viver, ninguém mais vai pôr as mãos em você.”. Com isso Chico teve certeza de que ela era o anjo anunciado por sua mãe.

D. Cidália Batista resolveu colocar todas as crianças na escola, mas a falta de recursos dificultaria a compra de material. Então pediu a ajuda de Chico para criar uma horta. Ele ficou muito animado e logo começou a vender couve e repolho.

Durante toda a sua infância Chico teve manifestações espirituais. D. Cidália não entendia, mas dizia que acreditava no Chico. Seu pai achava eram coisas do demônio e temia ser necessário interná-lo como louco. Por conta disso levou Chico até o padre Sebastião Scarzello que receitou novenas, rezas e muito trabalho. Foi o padre Scarzello que o livrou do sanatório.

Aos nove anos Chico começou a trabalhar como tecelão em uma fábrica de tecidos que estavam empregando crianças para o turno da noite. Ele estudava e trabalhava muito, mas as manifestações continuavam.

Certa vez, conversando com D. Cidália, Chico disse que via fuguras cobertas com mantos coloridos próximas ao varal e achava que elas moravam num arco-íris.

Padre Scarzello conversou com o Sr. João Cândido e recomendou que afastasse Chico de livros, revistas e jornais. Chico ficou inconformado e recorreu a mãe. Ela aconselhou Chico a aprender a ficar calado e disse que deveria obedecer ao pai.

Nesse meio tempo Chico adoeceu. Estava com problemas respiratórios por causa da poeira de algodão na fábica de tecidos. Então, por recomendação médica, trocou a tecelagem por um emprego no Bar do Dove, onde varria o chão, lavava a louça e cozinhava.

Aula para maternal
  • Filho de João Cândido Xavier e Maria João de Deus.
  • João era operário e Maria cuidava da casa e dos filhos.
  • Chico tinha 8 irmãos.
  • Quando ele tinha 5 anos sua mãe desencarnou e ele foi morar com a sua madrinha: Rita de Cássia. Os outros irmãos foram morar com outros familiares e amigos da família.
  • Sua madrinha era muito brava.
  • Ele conversava com o espírito de sua mãe embaixo de uma bananeira.
  • João Cândido Xavier se casou com Cidália Batista, uma pessoa muito boa e compreensiva.
  • Chico ajudou Cidália a plantar uma horta e vendia couve e repolho na cidade para comprar material para ele e os irmãos estudarem.
  • Chico também trabalhou em uma fábrica de tecidos e em um bar enquanto era criança.
Atividades
Observações
  • Foi um dos maiores médiuns que já existiu
  • Ajudava a todos com palavras de otimismo e amor
  • Foi sempre um exemplo de amor e bondade
  • Ele amava as pessoas e os animais
Referências
  • As Vidas de Chico Xavier - Marcel Souto Maior
  • Biografia de Francisco Cândido Xavier - 100 Anos Chico Xavier
  • Material elaborado pela evangelizadora do SEEJB: Elaine Menato

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Criação Divina: Natureza

Parte I:

O que é natureza?
O sol, o ar, a água, a chuva, as árvores, as plantas, as flores, os animais, as pessoas.
Os que não têm vida: areia, pedra, água... (minerais).
Os que têm (ou tinham) vida, mas não andam: folhas, flores, frutos, galhos (reino vegetal, as plantas).
Os que têm (ou tinham) vida e andam: insetos, animais, aves... (reino animal).

Os homens também têm vida e andam, mas têm algo mais que os animais: uma inteligência especial.

Quem criou a natureza?
Deus quem criou a natureza. Foi uma criação maravilhosa, pois sem a água, o sol, a terra, as árvores, os animais, os seres humanos não teriam condições de viver na Terra.

Comentários
O leite vem da vaca
O açúcar vem cana-de-açúcar
O café dá em uma árvore
O pão vem do trigo
O caderno e os lápis vêm das árvores

ATIVIDADES
- Mostrar vídeo sobre a natureza animal
- Recorte e colagem de figuras da natureza
- Tocar música com sons da natureza enquanto fazem recorte e colagem


Parte II:

O que devemos fazer para preservar a natureza?
Além de todos os cuidados com a natureza, como separar o lixo, molhar as plantas, cuidar dos animais, não desperdiçar água, economizar energia, também devemos cuidar das nossas atitudes e pensamentos, para que sejam sempre na direção do bem e do amor.

Por que devemos preservar o nosso Planeta?
Ele foi criado por Deus e nos serve de morada. Quando cuidamos da natureza, também estamos cuidando dos seres humanos e dos animais, porque preservando e cuidando do lugar em que vivemos, proporcionamos a todos mais saúde e bem-estar.


ATIVIDADE
Desenho para colorir: Preservação da Natureza. Explicar cada um deles e as conseqüências por não cuidarmos da Natureza.
Não desperdiçar água
Cuidar das plantas
Jogar lixo no lixo
Molhar as plantas
Cuidar dos animais


Referências: Seara do Mestre - Aula I e Aula II

Em busca da cura espiritual