segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O desenvolvimento do sentimento

"Ele existe (o senso moral), pois, no selvagem, mas está como o princípio do perfume está no germe da flor, antes dela desabrochar" ( O Livro dos Espíritos - q. 754)

Todos nós, como filhos de Deus, possuímos em estado latente o germe das qualidades divinas, em todos os sentidos.

Todas as experiências pelas quais a criança passa nesta vida irá influenciá-la positiva ou negativamente.

Cada Espírito reagirá a essas influências de acordo com o seu "eu"interior, é claro.

O evangelizador, deverá, pois, oferecer experiências superiores, criando um AMBIENTE EVANGELIZADOR, para que essas qualidades interiores acordem, fazendo desabrochar a essência Divina que dorme no interior de cada um.

Um dos mais nobres objetivos da evangelização (ou da educação do Espírito) é auxiliar a desenvolver essa essência Divina que todos trazemos em nós, fazer a flor se abrir e espalhar o seu perfume.



CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
PAPO SOBRE EVANGELIZAÇÃO
Walter Oliveira Alves

www.cvdee.org.br

quarta-feira, 23 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A Importância da Evangelização

Inútil improvisar escoras regenerativas para obrigar o endireitamento de árvores que envelheceram tortas. As escoras só asseguram o crescimento correto das plantas novas, evitando que seus caules se desviem do rumo certo. Assim ocorre também com os seres humanos. Depois que as pessoas consolidam tendências e as transformam em viciações, que acabam por tornar-se numa segunda natureza, tudo fica sempre muito difícil quando se cogita de reformas de procedimento, em sentido profundo.

É preciso cuidemos, portanto, da criança e do jovem, plantas em processo de crescimento, ainda amoldáveis e direcionáveis para o bem maior.(Campo Fértil, Leopoldo Machado)

Bezerra de Menezes, pela mediunidade de Júlio Cezar Grandi Ribeiro responde questões que esclarecem a importância da Evangelização Espírita Infanto-juvenil, conforme reproduzimos a seguir:

Qual a importância da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil na formação da Sociedade do Terceiro Milênio?

Considerando-se, naturalmente, a criança como o porvir acenando-nos agora, e o jovem como o adulto de amanhã, não podemos, sem graves comprometimentos espirituais, sonegar-lhes a educação, as luzes do Evangelho de Jesus-Cristo, fazendo brilhar em seus corações as excelências das lições do excelso Mestre com vistas à transformação das sociedades terrestres para uma nova Humanidade.

(...) é imprescindível abracemos, com empenho e afinco, a tarefa da evangelização junto às almas infanto-juvenis, tão carentes de amor e sabedoria, porém, receptivas e propícias aos novos ensinamentos. E isto, com a mesma ansiedade e presteza com que o agricultor cedo acorda para o arroteamento do solo, preparando a sementeira de suas esperanças para abundantes meses da colheita pretendida.

Como os Espíritos situam, no conjunto das atividades da Instituição Espírita, a tarefa da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil?

Tem sido enfatizado, quanto possível, que a tarefa da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil é do mais alto significado dentre as atividades desenvolvidas pelas Instituições Espíritas, na sua ampla e valiosa programação de apoio à obra educativa do homem. Não fosse a evangelização, o Espiritismo, distante de sua feição evangélica, perderia sua missão de Consolador, renteando-se com a diversidade das escolas religiosas no mundo que, embora úteis e oportunas, estiolaram-se no tempo absorvendo posições de terminalidade e dogmatismo.

É forçoso reconhecer que Espiritismo sem aprimoramento moral, sem evangelização do homem é como um templo sem luz.

Já tivemos oportunidade de lembrar que uma Instituição Espírita  representa uma equipe de Jesus em ação e, como tal, deverá concretizar seus sublimes programas de iluminação das almas, dedicando-se com todo empenho à evangelização da infância e da mocidade. (Opúsculo A Evangelização Espírita na Opinião dos Espíritos, FEB)

Centro Espírita, consciente de sua missão, deve envidar todos os esforços, não só para a criação das Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil como para o seu pleno funcionamento, considerando a sua importância  em termos de formação moral das novas gerações e de preparação de futuros obreiros da Casa e do Movimento Espírita.(O Que é Evangelização? Fundamentos da Evangelização Espírita da Infância e da Juventude, FEB,1987)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Família

Deus criou os seres humanos, os animais e as plantas. Assim, existem as famílias dos seres humanos, dos animais e das plantas.

As famílias dos seres humanos geralmente vivem em uma mesma casa, mas também pode ocorrer que morem em casas separadas, quando os pais se separam ou os filhos crescem e vão morar fora sozinhos ou com o marido, a esposa e os filhos. A família é composta pelas pessoas que convivem com a gente.

As pessoas de uma família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, que vem de herança de um parente em comum, geralmente bem antigo.

A família é formada pelos nossos pais, irmãos, avós, tios e primos.

  • Os nossos pais se uniram e formaram a nossa família.
  • Nossos pais também têm pais
  • Os pais dos nossos pais são os nossos avós
  • Os pais do nosso pai são os nossos avós paternos
  • Os pais da nossa mãe são nossos avós maternos
  • Os irmãos e irmãs dos nossos pais são nossos tios
  • Os filhos dos nossos tios são nossos primos

Às vezes nossos pais se separam e formam uma nova família. Quando a nossa mãe se une com um homem que não é nosso pai, ele passa a ser nosso padrasto. E quando o nosso pai se une com uma mulher que não é nossa mãe, ela passa a ser a nossa madrasta.

Os filhos da nossa mãe com o nosso padrasto são nossos irmãos também. O mesmo acontece com os filhos do nosso pai com a nossa madrasta. Se os nossos pais adotarem uma criança, ela também será parte da família. Não será nosso irmão de sangue, mas será nosso irmão de amor.

Uma família não é formada somente de laços de sangue, mas de laços espirituais. Os familiares que já desencarnaram continuam fazendo parte da nossa família, mas moram no plano espiritual.

Apesar das diferenças, todos vão aprendendo a viver em grupo. Cada um tem a família certa para o seu crescimento e convive com as pessoas que podem lhe ajudar a evoluir moral e espiritualmente. O lar é um local onde se aprende muitas coisas importantes, que vão ser úteis por toda a vida e até para as reencarnações seguintes.

Cada integrante da família tem um papel importante, e todos juntos, com atitudes de amor, de educação e bons sentimentos devem incentivar a união e o respeito entre os familiares e o amor a Deus e ao próximo.

Desenhos para colorir:





Histórias:

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Diferenças físicas

Parte 1: História:

· Zuzu - a abelhinha que não podia fazer mel
· Ilustração da história

Parte 2: Explicações

Relembrar rapidamente sobre a aula Corpo e Espírito dizendo que Deus nos dá de presente um corpo diferente em cada encarnação e que cada tem o corpo necessário a sua evolução.

  • Explicar as diferenças entre as pessoas: altas, baixas, gordas, magras, cor do cabelo, dos olhos, da pele, raça.
  • Conversar sobre as pessoas obesas. Lembrar que não devemos nos prender a um padrão de beleza, pois algumas pessoas são mais magras, outras mais gordas, assim como umas são mais altas, outras mais baixas.
  • Dizer que existem pessoas que gostam de sorvete e outras não. Outras gostam de brócolis, enquanto alguns não comem carne. Assim como somos diferentes fisicamente, cada um tem qualidades próprias e gostos variados.
  • Dizer que as pessoas que nascem com algum tipo de necessidade especial são espíritos muito corajosos, que estão tendo uma oportunidade diferente e especial para evoluir. E que merecem nosso respeito, carinho e auxílio.
  • Lembrar que, independente da raça, cor da pele, cor dos olhos, cor dos cabelos, fomos todos criados por Deus, da mesma maneira, pois não é a cor da pele, dos olhos, dos cabelos que nos faz diferente.
  • Reforçar que todas as pessoas são filhas de Deus e que Ele ama a todos igualmente. Que apesar de possuirmos diferenças, somos todos Espíritos e fomos criados iguais por Deus. Nas nossas diversas reencarnações, vamos aprendendo coisas e nos melhorando espiritualmente, ou seja, evoluindo.

Atividades:

Desenhos para colorir
· Gordo e magro
· Alto e baixo
· Portador de necessidades especiais
· Negro e Oriental
· Negro e Mulato
· Branco e Índio


Recorte e colagem

  • Recortar imagens de pessoas em revistas
  • Colocar em uma cartolina com tema: Existem muitas diferenças entre as pessoas, mas Deus ama a todos igualmente.

Referências:

· Convivendo com as diferenças
· Diferenças físicas - aula 01 e aula 02

terça-feira, 4 de maio de 2010

Corpo e espírito

Conteúdo extraído do O Livro dos Espíritos – Introdução – capítulo VI:

“Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.
Criou o Universo que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, quer dizer, dos Espíritos.
O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.
O mundo corporal não é senão secundário; poderia cessar de existir, ou não ter jamais existido, sem alterar a essência do mundo espírita.
Os Espíritos revestem, temporariamente, um envoltório material perecível, cuja destruição, pela morte, os torna livres.

Entre as diferentes espécies de seres corpóreos, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que atingiram um certo grau de desenvolvimento, o que lhe dá a superioridade moral e intelectual sobre os outros.

A alma é um Espírito encarnado, do qual o corpo não é senão um envoltório.
Há no homem três coisas: 1º - o corpo ou ser material análogo aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º - a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º - o laço que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
O homem tem assim duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, dos quais tem o instinto; pela alma, participa da natureza dos Espíritos.
O laço ou perispírito que une o corpo e o Espírito é uma espécie de envoltório semi-material. A morte é a destruição do envoltório mais grosseiro, o Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode, acidentalmente, tornar-se visível e mesmo tangível, como ocorre no fenômeno das aparições.
E Espírito não é assim um ser abstratro, indefinido, que só o pensamento pode conceber; é um ser real, circunscrito, que, em certos casos, é apreciado pelos sentidos da visão, audição e tato.”

Aula:

Nós somos formados de CORPO e ESPÍRITO.

O ESPÍRITO é eterno, ou seja, nunca morre. O CORPO serve de morada para o ESPÍRITO enquanto vivemos na Terra.

Nosso CORPO guarda o ESPÍRITO e fica ligado a ele por um laço, como se fosse um laço de presente.

Quando o nosso CORPO fica fraco e doente acontece o desencarne ou morte. Com isso esse laço se solta e nosso ESPÍRITO volta para o plano espiritual. O nosso CORPO é enterrado e volta para a terra.

Nosso ESPÍRITO passa a viver no plano espiritual e se torna invisível para as pessoas que vivem na Terra.

OBS: Usar dois bonecos unidos por um laço de fita na explicação.

Cuidados com o Corpo

Como nosso CORPO é a morada do nosso ESPÍRITO, precisamos cuidar muito bem dele para que viva por bastante tempo.

  • Tomar banho todos os dias
  • Lavar as mãos antes das refeições, ao usar o banheiro e ao chegar da rua ou sempre que estiverem sujas.
  • Escovar os dentes ao acordar, antes de dormir e depois das refeições.
  • Lavar e pentear os cabelos; cortar e limpar as unhas para manter a boa aparência.
  • Andar sempre calçado
  • Comer somente o necessário, sem excessos.
  • Passear ao ar livre, brincar, praticar esportes para exercitar o corpo físico, auxiliando para que ele cresça saudável e forte.
  • Ler bons livros e revistas. A higiene mental é muito importante para nossa saúde.

Atividades

Referência: Seara do Mestre

Vibração mental

Texto extraído do blog O espiritismo e a família

Nós temos amigos muito próximos, outros são colegas apenas e outros que não entendemos a forma de pensamento, não conseguimos entender como por exemplo uma pessoa toma uma atitude e outra toma outra em uma situação idêntica.

A forma de pensamento se dá pela relevância que damos a valores, cada um tem seus valores, alguns dão importância a uns valores que outros não levam em consideração alguns.

MORALIDADE
DINHEIRO
AMOR
APARÊNCIA
FAMILIA
FILHOS
EDUCAÇÃO
CONFORTO
HIPOCRISIA
CARIDADE
RELIGIÃO

No âmbito da vida espiritual também existem valores a ser seguido, o que faz a nossa vibração mental são as importâncias que damos a estes valores, como é o primeiro acesso em nossa mente de tal ou qual valor a ser considerado em primeiro lugar.

O espírito já do outro lado da barreira da matéria, já acreditando na vida após a morte, também que Deus existe e está presente em tudo, acaba tendo outros valores diferentes dos que estão encarnados.

Uma família a cerca de quarenta anos atrás, sua filha tinha ficado grávida de um pai desconhecido, ela mesma não sabia ou não tinha coragem de dizer quem ele era, depois de muitos atritos e brigas acabaram expulsando a menina de casa, ela viveu nas ruas, sofreu muito sozinha, sua mãe e seu pai que haviam lhe expulsado desencarnaram, aquele trauma ficou gravado e profundamente encravado em seu espírito.

Na época seu pai e sua mãe levaram em consideração os valores, moral e aparência, ela tinha como principal valor em sua vida o amor, tudo pareceu correto para seu pai quando ele a expulsou de casa, ele pensava:

“Ela errou e tem que pagar pelo que fez, o que meus amigos vão dizer se eu não fizer nada”.



A menina passou fome nas ruas, acabou tento seu filho e criando com dificuldade, vivia de pegar papelão e latinhas nas ruas para levar alimento para casa, em certa época teve que se prostituir porque seu filhinho estava muito doente, precisava urgente de remédios que para ela eram caros, lembrava sempre de seu pai e sua mãe, mas com magoa, tristeza por ter sido excluída da família como um bicho.
Nos dias de hoje não se tem muitas notícias de fatos como este, expulsar um filho por ter cometido um erro, mas se tem a hipocrisia, sim é a hipocrisia de judiar e não dar apoio, expulsar sem falar vai embora.

Eu não vou cuidar de seu filho.

Porque você não vai morar com o pai desta criança.

Quem mandou você ficar grávida, agora agüenta.

Eu não vou arcar com os filhos dos outros.

Você aprontou e agora vem querer me dar trabalho.

Nestas palavras estão os valores, dinheiro e conforto, é mais confortável se livrar de um problema e menos caro.

Com a evolução humana e a mudança de costumes, de região para região, os valores mudam, nas regiões em que seu povo tem menos acesso a informação, os valores demoram um pouco mais para mudar.

No mundo espiritual o que prevalece é o valor maior de todos, “amor”, o amor é a lei maior que Jesus colocou como prioridade, “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, essa é a lei maior, é o que importa em qualquer situação.

Quando se coloca um filho para fora ou expulsa-se ele de casa porque errou, tanto com gravidez ou qualquer outro problema como drogas, crimes, na verdade estamos pecando contra Deus e indo contra o que Jesus ensinou, o que devemos fazer e tentar colocá-lo de volta nos trilhos, dar a chance a ele ou ela de se reerguer, este é o valor maior a ser considerado.

Aula sobre Mediunidade

AULA – PRE MOCIDADE

RELEMBRAR SOBRE A HISTÓRIA DAS IRMAS FOX: ELAS ERAM MEDIUNS, POIS, PARA QUE O MASCATE, ESPIRITO, PUDESSE SE COMUNICAR PELAS BATIDAS, FOI PRECISO QUE RETIRASSE FLUIDO OU ENERGIAS, PARA QUE ACONTECESSE A COMUNICAÇAO, CERTO?

(PEDIR QUE PEGUEM PAPEL E CANETA, E SE FOR SURGINDO DUVIDAS ANOTAREM..)

(LEVAR LIVRO DOS MEDIUNS E MOSTRAR PARA ELES, E DIZER QUE O KARDEC ESTUDOU COM PROFUNDIDADE O ASSUNTO, PARA EXPLICAR O QUE ACONTECE/SEMPRE ACONTECEU SOBRE MEDIUNIDADE E PESSOAS QUE TEM ESSES “PODERES”, DEIXAR ELES FOLEAREM, PARA SENTIR O LIVRO, CONHECE-LO)

A capacidade de receber influência de espíritos desencarnados é inerente a todos os seres humanos.

Essa influência tem várias gradações e, quando chega a um nível de poder receber uma comunicação, dá-se-lhe o nome de mediunidade. Esse intercâmbio entre "vivos e mortos" é conhecido na Terra, desde remotíssimos tempos, mas de modo geral o fenômeno era desenvolvido às ocultas, envolto em véus de mistério e superstição.

Tanto assim, que as pessoas que se davam a essa prática eram olhadas com desconfiança e medo, chamadas de adivinhos, bruxos, magos, feiticeiros, etc. Também os iniciados das religiões antigas conheciam e lidavam com a mediunidade, mas a exercitavam na intimidade das comunidades religiosas, ou seja, nos círculos iniciáticos, longe do público leigo.

A maior prova da existência da mediunidade há milhares de anos é a "proibição de se consultarem os mortos", que faz parte da legislação mosaica, conforme se vê no Deuteronômio, capítulo 18. Ninguém proíbe aquilo que não existe, uma vez que as leis são sempre feitas em relação a alguma atividade já existente, seja proibindo, permitindo, regulamentando, enfim. Moisés (10 mandamentos, lembram?) proibiu o intercâmbio mediúnico por causa do abuso a que se entregavam as pessoas, que consultavam os espíritos pelos motivos mais corriqueiros e, não raro, para a solução de problemas materiais.

Ao lado dessa proibição e da perseguição exercida contra os médiuns, o exercício da mediunidade ganhou posição de destaque e respeito entre os judeus, quando exercido por pessoas dedicadas à religião, às quais era dado o nome de profetisas e de profetas. Nas cortes de Israel havia sempre um profeta, um homem que aconselhava o rei, transmitindo-lhe recomendações e advertências do Alto. Além dessa atividade nas cortes, os profetas, conforme nos relata a Bíblia, foram médiuns bastante aprimorados, missionários incumbidos de trazer novos ensinos, para esclarecimento espiritual. Existiram grandes profetas na Antigüidade, como Isaías, Elias, Jeremias, Miquéias que, entre muitas revelações, anunciaram, com séculos de antecedência, a vinda de Jesus.

Não só nos tempos pré-cristãos era exercida a mediunidade. Se consultarmos o Novo Testamento, veremos que o intercâmbio com o Mundo Espiritual era intenso e muito natural nos tempos apostólicos, a ponto de o Apóstolo Paulo, que se revelar profundo conhecedor do fenômeno, falar dos vários tipos de mediunidade, a que ele chama

dons e de recomendar o seu desenvolvimento: "Segui a caridade, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar." (1 Co, 14: 1). Tantas são as informações e  recomendações de Paulo, que se pode dizer que o primeiro "livro dos médiuns" está na Primeira Carta de Paulo, destinada aos Coríntios.

Com o passar do séculos, no movimento cristão, que tomou o nome de Catolicismo Romano e, mesmo depois na Reforma, o exercício do profetismo deixou de ser uma prática religiosa olhada como atividade edificante. Pelocontrário, aqueles que a praticavam voltaram a ser chamados de adivinhos, bruxos, feiticeiros, nigromantes, como nos tempos anteriores ao Cristianismo. A perseguição que sofreram foi cruel e duradoura.

Foram séculos e séculos de sofrimento para aqueles que ousavam exercer aquela mesma atividade mediúnica recomendada pelo Apostólo Paulo...

A mediunidade permaneceu assim, exercida às ocultas, até meados do século XIX, quando, em muitos países, principalmente na França, um dos países mais liberais da Europa em relação à religião, a manifestação mediúnica surge num volume ainda não observado. Em 1855, o Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail foi convidado a observar esse fenômeno que atraía muitas pessoas, marcando época. Disseram-lhe que a mesa, em torno da qual se reuniam algumas pessoas, "respondia", quando perguntada. Submeteu ele à "mesa" uma série de perguntas e chegou à conclusão, pela elevação dos conceitos emitidos, tanto do ponto de vista intelectual, quanto do moral, que de fato eram Espíritos Superiores que as respondiam, como eles próprios afirmavam. A partir daí, começou uma pesquisa sem precedentes no mundo, que culminou com a publicação de "O Livro dos Espíritos", em 1857, e de "O Livro dos Médiuns" em 1861, esta a primeira obra a abordar o assunto mediunidade com rigor científico, sem os prejuízos do fanatismo, do encantamento, das idéias pré-concebidas, ou do ranço religioso.

Assim, vemos que o próprio Espiritismo veio à Terra através da mediunidade. E através da mediunidade os Espíritos trouxeram explicações dela própria, primeiro enquadrando-a como fenômeno natural, tirando a sua prática do campo do maravilhoso, do mágico, do sobrenatural. Depois, através da explicação da lei de afinidade, demostraram que o grau de moralidade, a elevação dos Espíritos comunicantes está sempre em relação com a moralidade e com os objetivos das pessoas que se entregam ao intercâmbio mediúnico. Por essa razão, o Professor Rivail encontrou sempre Espíritos Superiores dispostos a dialogar com ele.

EXEMPLO DOS JOVENS QUE HOJE SÃO MEDIUNS :

VERA LUCIA MARINZECK DE CARVALHOVIOLETAS NA JANELA, ESPIRITO PATRICIA; FILHO ADOTIVO, ESP ANTONIO CARLOS, E MTOS OUTROS LIVROS.

ROBSON PINHEIROALEM DA MATERIA , MEDICINA DA ALMA, ESP JOSEPH GLEBER;

ANDRE LUIZ RUIZESCULPINDO O PROPRIO DESTINO, O AMOR JAMAIS TE ESQUECE, ESP LUCIUS... E OUTROS...

MAS PRECISAM GUARDAR O SEGUINTE,

Conceitos Espíritas

Mediunidade: é a capacidade de sentir e transmitir a influência dos espíritos, realizando a comunicação entre encarnados e desencarnados.

Médium: pessoa que serve de meio, de instrumento de comunicação entre encarnados e desencarnados. Há médiuns que ouvem ou vêem os desencarnados.

Mundo Espiritual: local onde estão os espíritos que desencarnam. No Plano Espiritual os espíritos estudam, trabalham, auxiliam uns aos outros.

Espírito Protetor: Espírito superior que se encarrega de assistir a uma pessoa que reencarnou; pode ser um espírito amigo ou familiar. Ele inspira bons conselhos, auxiliando a seguir no caminho do Bem.

MATERIAL ELABALORAPOR POR: ELAINE MENATO – Evangelizadora na SEEJB.

Boas maneiras

- Alguém conhece alguma palavra mágica?

- Vocês sabiam que existem algumas palavras mágicas que demonstram respeito e educação?

- Quais são as palavras mágicas de respeito e educação?

OBRIGADA, OBRIGADO, DESCULPE, POR FAVOR, COM LINCENÇA

- Quando devemos usar essas palavras mágicas?

DESCULPE

o Quando esbarramos em alguém

o Quando derrubamos alguma coisa

o Quando magoamos alguém

POR FAVOR

o Quando queremos pedir alguma coisa.

COM LICENÇA

o Quando queremos passar e alguém está na nossa

o Quando alguém está conversando e queremos

o Quando vamos entrar em algum lugar que estava fechado

OBRIGADO (menino) ou OBRIGADA (menina)

o Quando ganhamos um presente

o Quando devolvemos um brinquedo para nosso

o Quando alguém nos oferece alguma coisa para comer ou beber

Atividade: Fazer perguntas para as crianças:

· Preciso passar por algumas pessoas para sair do ônibus lotado. (Com licença)

· Meus pais estão conversando com os vizinhos e eu preciso interromper a conversa para perguntar algo importante. (Com licença)

· Cheguei atrasado na aula. A porta está fechada e eu preciso entrar. (Com licença)

· Duas pessoas estão trancando o corredor pelo qual eu preciso passar. (Com licença)

· Quando virei a esquina esbarrei sem querer em uma senhora. (Desculpe)

· Derrubei uma xícara no chão. Ela quebrou. (Desculpe)

· Virei o copo com suco que estava bebendo no sofá da sala. (Desculpe)

· Disse algo que magoou meu amigo. (Desculpe)

· Recebi um presente de minha tia. (Obrigado)

· Estou devolvendo o lápis que meu colega me emprestou para fazer a prova. (Obrigado)

· Três amigos meus estão em minha casa brincando. Minha mãe fez um lanche para nós. (Obrigado)

· A professora me explicou novamente a matéria que eu não havia entendido. (Obrigado)

· Comprei uma revista na banca de jornais. Ao pagar e receber o troco o que devo dizer? (Obrigado)

· Preciso pedir um livro emprestado. (Por favor)

· Quero que me alcancem um pouco de água que está do outro lado da mesa. (Por favor)

· Vou pedir a meus pais que me levem em uma festinha de aniversário. (Por favor)

· Quero pedir à empregada que faça um lanche para mim e meus amigos que estão brincando em minha casa. (Por favor)

· Preciso pedir uma informação na Secretaria da Escola. (Por favor)

- Devemos usar as palavras mágicas com todas as pessoas. Com os nossos pais, nossos irmãos, nossos avós, nossos colegas da escola... com todo mundo.

- Quando usamos as palavras mágicas ficamos felizes e as outras pessoas também.

Desenhos

· Boa noite, bom dia, boa tarde, obrigado

· Desculpe, por favor, com licença

Referência: Seara do mestre

quarta-feira, 28 de abril de 2010

História do Espiritismo - Irmãs Fox

As Irmãs Fox foram três mulheres do século XIX que viviam nos EUA e tiveram um importante papel na história do Espiritismo no Ocidente.

Fox_sisters

Em 1848, a aldeia de Hydesville, localizada no condado de Wayne, Estado de New York, distante 30 km da cidade de Rochester, era um pequeno aglomerado de casas de madeiras com uma típica população de agricultores.

Nesta aldeia, a família Fox, uma família de fazendeiros composta pelo Pai (John Fox), a Mãe (Magaret Fox), e de suas filhas: Margareth Fox, de 10 anos e Kate Fox, de 7 anos.

Havia, nesta aldeia, uma cabana onde ocorreu o assassinato de um vendedor (alguns o chamam de mascate). O espírito do vendedor se comunicava com o plano material (Terra) através de sons, barulhos, ruídos.

Após vários moradores passarem pela casa que fazia ruídos, nela foi morar a família Fox. 

No princípio, a família não foi incomodada por esses sons que pareciam naturais à casa, mas depois de algum tempo, eis que tais barulhos, ruídos, batidas e até arrastamento de móveis começaram a aparecer com muita força.

E estas coisas incomodavam tanto, mas tanto que as meninas viviam em sobressalto, a ponto de se negarem a dormir sozinhas no quarto.

Em 31 março de 1848, deu-se o primeiro lance do fantástico episódio. A menina de 7 anos de idade - Kate Fox - na sua espontaneidade - teve a audácia de desafiar a "força invisível" a repetir, com os golpes, as palmas que ela batia com as mãos.

- Aqui! Sr. Pé Rachado, faça o que eu faço! - Disse, corajosamente, Kate, batendo palmas.

A resposta foi imediata, e a cada estalo, um golpe era ouvido logo a seguir!

Chegaram a conclusão que aquela força podia ver e ouvir, pois até quando se dobrava o dedo, a força respondia. Vários vizinhos foram chamados, e por sua vez, eles chamaram outras pessoas e formou-se então uma reunião, onde as pessoas perguntavam muito.

Eles criaram um código tipo: uma batida seria a letra A, duas batidas seria a letra B e assim por diante...

Ele (o dono dos ruídos) informou, por este código, ser um espírito e que tinha sido assassinado naquela casa. Ele disse, também, o nome do antigo inquilino que o matara e depois o enterrara na adega a 10 pés de profundidade.

Seu nome era Charles B. Rosma.

Os mais interessados em esclarecer o caso resolveram escavar a adega visando encontrar o esqueleto do suposto assassinado. E encontraram mesmo.

Vários outros fenômenos deste tipo passaram a ocorrer em outras cidades, em outros países, em outras famílias. 

Referências:

Precursores do Espiritismo

SÓCRATES

socrates

Nascimento/morte: (470/399 a. C.)
Filiação: mãe – Fenarete (parteira) | pai – Sofronisco (escultor)
Profissão: escultor
Vida familiar: desposou Xantipa – três filhos
Vida política: tomou parte em três campanhas militares.
Caráter: paciência, simplicidade e domínio de si próprio a toda a prova.
Ensinamento: Ágora (praça pública) – missão divina de educar – daimon
Filosofia: “Conhece-te a ti próprio”, apoiado pela maiêutica.

 

PLATÃO

platao

Nascimento/morte: (427/347 a C.)
Filiação: pai: Ariston | mãe Perictione
pertencia a uma das mais nobres famílias atenienses
Nome: Aristocles, mas devido a sua constituição física, recebeu o apelido de Platão, que em grego significa de ombros largos.
Trajeto: discípulo de Sócrates. Depois da morte de seu mestre, empreendeu várias viagens. Retornou a Atenas, em 387  a. C.,  e fundou a Acadêmia.
Filosofia: teoria das idéias, ou como se desenvolve o conhecimento.
Obras escritas: A República, As Leis, O Político.

PRINCÍPIOS COMPARADOS - DOUTRINA

DEUS

Para Sócrates, Deus é uma inteligência onipresente, onisciente, onipotente, absolutamente invisível ao homem. Deriva a prova da existência de Deus da finalidade do mundo. A ordem cósmica (o providencial de acontecer) é obra de um Espírito inteligente e não do acaso.

Para o Espiritismo, Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas a coisas. Seus atributos são: eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso e soberanamente justo e bom. Para crer em Deus é suficiente lançar os olhos às obras da sua Criação. Não há efeito sem causa. Se o efeito é inteligente a causa também o é.

ALMA

Para Sócrates, a alma participa da natureza divina e é dada por Deus ao homem; a vida não depende do corpo, depende da alma; através da união da alma ao corpo, a alma se macula, e só reconquista sua pureza pela libertação do corpo.

Para Platão o homem é a união da alma e do corpo. A alma é a essência do corpo, e tem a natureza das idéias. Alma é o princípio do movimento e da vida, portanto imortal.

Classifica-a em:
Alma racional – alma-cabeça;
Alma passional – alma-peito;
Alma apetitiva – alma-ventre.

Para o Espiritismo, a alma é o Espírito encarnado. Para progredir no mundo material, une-se ao princípio vito-material do gérmen, e sofre todas as limitações que a matéria impõe ao Espírito imortal.

REENCARNAÇÃO

Para Platão, se a alma, quando penetra o corpo, não busca manter sua pureza, quando morre o corpo, não retornará ao mundo das idéias, mas estará sujeita à transmigração para outro corpo de homem ou animal (metempsicose), segundo as predileções que tenha manifestado.

Para o Espiritismo, a alma, quando não atinge sua evolução espiritual completa, entra no mundo espiritual denominado de erraticidade, e espera por uma nova oportunidade de voltar a este mundo. A reencarnação num corpo material é uma conseqüência da impureza da alma.

PRINCÍPIOS COMPARADOS – MORAL

JUSTIÇA

Sócrates e Platão tratam constantemente da purificação da alma.
Platão nos diz que para cada parte da alma há uma virtude:
Alma racional – sabedoria;
Alma passional – coragem, fortaleza;
Alma apetitiva – temperança.

A justiça engloba todos esses tipos de alma – requisitos essenciais para a harmonia do ser  e, por conseguinte, para a felicidade. Quem pratica uma injustiça deve ser punido e a pena, a expiação, é a purificação (catharsis), ou seja, a libertação do mal anterior.

Para o Espiritismo, a Lei de Amor, Justiça e Caridade é a mais importante das leis naturais, porque resume todas as demais e dá-lhe suporte. O Código da Vida Futura segundo o Espiritismo pode ser resumido em: arrepender-se, sofrer e reparar o mal (injustiça).

RIQUEZA

Para Sócrates e Platão, a riqueza é um grande perigo. Todo homem que ama a riqueza não ama nem a si, nem o que está em si. O apego aos bens materiais é perda da alma.

Para o Espiritismo, a riqueza é uma prova mais difícil do que a pobreza, porque pode provocar o apego aos bens materiais, e dificultar o acesso aos bens espirituais.

MÁXIMAS

Sócrates e Platão: “É pelos frutos que se reconhece a árvore”.
Espiritismo: encontra-se textualmente repetida nos Evangelhos;

Sócrates e Platão: “A virtude não se pode ensinar; ela vem por um dom de Deus àqueles que a possuem”.
Espiritismo: evoca os esforços para conquistá-la.

Sócrates e Platão: “É uma disposição natural, em cada um de nós, aperceber-se bem menos dos nossos defeitos que dos de outrem”.
Espiritismo: o Evangelho diz: “Vedes o argueiro no olho do vosso vizinho, e não vedes a  trave que está no vosso”.

CODIFICAÇÃO DO ESPIRITISMO

Sócrates, quando ensina nas praças públicas, lança as sementes da maioridade terrestre, o formoso ideal da fraternidade e da prática do bem.

Jesus, cinco séculos depois, vem ensinar o “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

Depois de Jesus tivemos os contributos de São Francisco de Assis, Santo Agostinho, Descartes, Kant, Espinosa, Barret, Crookes e outros.

Em 31 de março de 1848 originou-se um marco importante na história do Espiritismo: o Fenômeno de Hydesville. 

Em 18/04/1857, com o lançamento de O Livro dos Espíritos, Kardec fornece ao mundo o embrião da Doutrina dos Espíritos.

Nos 152 anos que se sucederam à codificação, muitas obras espíritas vieram à luz para elucidar os vários aspectos da Doutrina.

Esses pensadores e médiuns espíritas não só complementaram obra magnífica de Allan Kardec como também procuraram divulgá-la mais de acordo com as necessidades de compreensão dos homens da atualidade. 

CONCLUSÃO

Uma idéia não vem à tona de uma hora para a outra. É preciso preparar os ânimos. Vimos que a idéia espírita já fora veiculada por várias personalidades. Chegara o momento em que tudo o que estava velado deveria vir à luz. É nesse momento que surge Allan kardec para nos organizar o edifício da fé cristã, corroída pelo dogmatismo religioso.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BRUN, J. Sócrates. Lisboa, Dom Quixote, 1960. (Coleção Mestres do Passado, n.º 9).

KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.

SANTOS, M. F. dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. ed., São Paulo, Matese, 1965.

MATERIAL ELABALORAPOR POR: ELAINE MENATO – Evangelizadora na SEEJB.

domingo, 25 de abril de 2010

Dia das mães


Origem do Dia das Mães

Quem primeiro idealizou a comemoração deste dia foi a americana Anna Jarvis, professora primária de Webster, na Virgínia Ocidental, ao transferir para todas as mães do mundo a homenagem que seus amigos prestaram, no segundo domingo de maio de 1907, à memória de sua mãe, Anna Reeves Jarvis. Uma placa comemorativa existe na Igreja Episcopal de Grafton, Oeste da Virgínia, assinala a primeira celebração pública do Dia das Mães, em 10 de maio de 1908.

Posteriormente, em maio de 1914, o Presidente Wodrow Wilson (1856-1914) assinou um decreto que oficializou o Dia das Mães nos Estados Unidos, a ser festejado no segundo domingo de maio.

No Brasil, coube à Associação Cristã de Moços, de Porto Alegre, a iniciativa de introduzir a menção desta data, promovendo, em 1919, uma solenidade, da qual foi presidente o escritor Àlvaro Moreira, e oradora oficial a poetisa Júlia Lopes de Almeida (1862-1934). À partir daí, o Dia das Mães passou a ser festejado em outros Estados brasileiros, até que, em junho de 1931, o presidente do décimo-primeiro Congresso Internacional Feminista, Alice Toledo Tibiriçá, dirigiu-se ao Presidente Getúlio Vargas (1883-1954) uma mensagem solicitando a oficialização da data.

Pelo Decreto n.21.336, de 5 de maio de 1932, o Presidente da República instituiu em todo o país o festejo do Dia das Mães, a ser observado no segundo domingo de maio. Mais tarde, em 1947, essa data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica no Brasil, pelo Cardeal-Arcebispo do rio de Janeiro, D.Jaime de Barros Câmara.


Aula

Questionar as crianças:
  • O que é o dia das mães para você?
  • O que a sua mãe representa para você?
  • Como é seu relacionamento com a sua mãe?

Explicações:
  • Mãe não é só a mulher que gera e dá à luz a uma criança e sim aquela que cria um ente querido (uma avó, uma tia, uma madrinha), dando-lhe carinho e proteção e que, portanto merecem respeito, muito amor, compreensão, auxílio e gratidão de seus filhos, pois fazem tudo para auxiliá-los em sua evolução, sofrem com seus sofrimentos e querem que eles estejam sempre bem e felizes. Falar dos filhos adotivos, que são amados pelas suas mães, não fazendo diferença o fato deles não terem sidos gerados em seu corpo físico.
  • Os lares podem ser formados por um pai e uma mãe, apenas pela mãe, ou apenas pelo pai. Também há famílias em que os responsáveis pela educação das crianças são a avó (ou avô), uma tia, ou até uma irmã mais velha. E que na aula de hoje eles vão compreender o papel da mãe (ou da pessoa que exerce suas funções na família).
  • As mães são as guardiãs do lar, um verdadeiro anjo protetor enviado por Deus, que dedica aos filhos carinho, amor e proteção, que trabalha e se sacrifica inúmeras vezes por seus filhos e desejam que eles estejam sempre bem.
  • Se outra pessoa nos criou, fazendo o papel da mãe (avó, tia, ou qualquer outra pessoa), ela merece todo nosso carinho e reconhecimento por seu afeto e dedicação.
  • Devemos guardar o amor e as boas coisas que vivemos com nossa mãe, esquecendo os mal-entendidos. Apesar de algumas vezes não entendermos ou concordarmos com certas atitudes de nossas mães, elas certamente visam o bem de seus filhos. Além disso, as mães também são Espíritos em evolução e erram (tentando acertar) e merecem o perdão de seus filhos, assim como os perdoam, pois os filhos também erram.


No Dia das Mães

O filho deve retribuir sempre toda dedicação que a mãe lhe proporciona, sendo grato e respeitando a mãe. No Dia das Mães devemos dar muito mais do que o presente material: oferecer a ela muito carinho, beijos e abraços sinceros, que valem muito mais do que coisas materiais.

Histórias:

Desenhos


Músicas

Mamãe
(música: Sinos de Belém)
Hoje é belo dia
Todos com alegria,
Vamos criançada,
À mamãe saudar.
Bem de manhãzinha
Logo ao acordar
Vão os bons meninos
A data festejar.
À mamãe, à mamãe
Nossos parabéns
Pela data tão festiva
Nosso grande viva!
Parabéns, desejamos
Alegres a cantar.
Vamos todos, criançada
A mamãe abraçar.

Mamãe
(música: Jingle Bell)
(coro)

Mamãezinha, mamãezinha
Do meu coração
Prá voce, prá voce
Canto esta canção
Hoje é o dia
Da mamãe querida
A quem desejamos
Feliz e longa vida.
coro...
E quando no futuro
Depois de estudar
Alegres poderemos
Mamãe sempre amar.
coro...

Mamãezinha linda
(música: Bandeira Branca)
Mãezinha linda, mãe.
Pensando em ti,
minh'alma canta,
sonha , brinca e sorri!
Mamãezinha, eu estou aqui .
Com toda minha devoção
Dou-te contente, bem feliz
Meu coração.

Mãe
(música: Ciranda, cirandinha)
Três letrinhas bem juntinhas,
Lindo nome vão formar
Com certeza a palavrinha
Vocês querem adivinhar.Mas, esperem um pouquinho
E terão satisfação
Mostrarei seu lindo nome
Dentro do meu coração

(recebido sem menção de autoria ou fonte. Se souber qual seja, por favor, nos informe, a fim de darmos os devidos
créditos)


Referências:

domingo, 11 de abril de 2010

Chico Xavier – Infância

Francisco Cândido Xavier nasceu em 02 de abril de 1910 na cidade de Pedro Leopoldo, interior de Minas Gerais.

Filho do operário João Cândido Xavier e da doméstica Maria João de Deus. Tinha 8 irmãos: Maria Cândida, Luzia, Carmosina, José, Maria de Lourdes, Raimundo, Maria da Conceição e Geralda.

Pouco antes de desenacar D. Maria João de Deus pediu ao Sr. João Cândido Xavier que entregasse seus filhos para parentes e amigos. Assim ele conseguiria viajar a trabalho e juntar dinheiro.

No dia anterior ao desencarne de D. Maria João de Deus Chico questinou a mãe sobre os motivos de entregar os seus filhoes e ela respondeu: “Se alguém falar que eu morri, é mentira. Não acredite. Vou ficar quieta, dormindo. E voltarei.”.

D. Maria João de Deus desencarnou no dia 29 de setembro de 1915, quando o Chico tinha apenas 5 anos. No mesmo dia do enterro Chico se mudou para a casa de sua madrinha Rita de Cássia que vivia com o marido José Felizardo Sobrinho (sempre ausente) e o sobrinho Moacir, a quem tratava como filho.

Os dois anos que Chico viveu com a madrinha foram muito sofridos para ele porque apanhava muito. Enquanto D. Maria João de Deus reunia os filhos para oração, na casa da sua madrinha era muita surra e pouca reza.

Em uma das surras, Rita de Cássia ficou tão descontrolada que machucou a barriga de Chico com o garfo. O ferimento ficou tão ruim que ele precisou usar uma espécie de vestido para que a roupa não ficasse raspando no machucado.

Cansado dos maus tratos Chico foi até o quintal e se ajoelhou embaixo de uma bananeira e começou a rezar desesperadamente. De repente, viu a sua mãe em sua frente e pediu socorro. Estava feliz por ela ter voltado para livrá-lo das surras.

D. Maria João de Deus disse: “Tenha paciência. Quem não sofre não aprende a lutar. Se você parar de reclamar e tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos sempre juntos.” e prometeu que “logo um anjo bom apareceria para ajudá-lo”. A partir desse dia Chico apanhava em silêncio e se refugiava no quintal para ouvir os conselhos de sua mãe. Ele dizia que Rita de Cássia foi sua educadora.

Quando João Cândido Xavier se casou com Cidália Batista, a primeira coisa que ela fez foi juntar os nove filhos do primeiro casamento do marido. Chico foi o último a voltar e ela percebeu o machucado feito com o garfo e disse: “Enquanto eu viver, ninguém mais vai pôr as mãos em você.”. Com isso Chico teve certeza de que ela era o anjo anunciado por sua mãe.

D. Cidália Batista resolveu colocar todas as crianças na escola, mas a falta de recursos dificultaria a compra de material. Então pediu a ajuda de Chico para criar uma horta. Ele ficou muito animado e logo começou a vender couve e repolho.

Durante toda a sua infância Chico teve manifestações espirituais. D. Cidália não entendia, mas dizia que acreditava no Chico. Seu pai achava eram coisas do demônio e temia ser necessário interná-lo como louco. Por conta disso levou Chico até o padre Sebastião Scarzello que receitou novenas, rezas e muito trabalho. Foi o padre Scarzello que o livrou do sanatório.

Aos nove anos Chico começou a trabalhar como tecelão em uma fábrica de tecidos que estavam empregando crianças para o turno da noite. Ele estudava e trabalhava muito, mas as manifestações continuavam.

Certa vez, conversando com D. Cidália, Chico disse que via fuguras cobertas com mantos coloridos próximas ao varal e achava que elas moravam num arco-íris.

Padre Scarzello conversou com o Sr. João Cândido e recomendou que afastasse Chico de livros, revistas e jornais. Chico ficou inconformado e recorreu a mãe. Ela aconselhou Chico a aprender a ficar calado e disse que deveria obedecer ao pai.

Nesse meio tempo Chico adoeceu. Estava com problemas respiratórios por causa da poeira de algodão na fábica de tecidos. Então, por recomendação médica, trocou a tecelagem por um emprego no Bar do Dove, onde varria o chão, lavava a louça e cozinhava.

Aula para maternal
  • Filho de João Cândido Xavier e Maria João de Deus.
  • João era operário e Maria cuidava da casa e dos filhos.
  • Chico tinha 8 irmãos.
  • Quando ele tinha 5 anos sua mãe desencarnou e ele foi morar com a sua madrinha: Rita de Cássia. Os outros irmãos foram morar com outros familiares e amigos da família.
  • Sua madrinha era muito brava.
  • Ele conversava com o espírito de sua mãe embaixo de uma bananeira.
  • João Cândido Xavier se casou com Cidália Batista, uma pessoa muito boa e compreensiva.
  • Chico ajudou Cidália a plantar uma horta e vendia couve e repolho na cidade para comprar material para ele e os irmãos estudarem.
  • Chico também trabalhou em uma fábrica de tecidos e em um bar enquanto era criança.
Atividades
Observações
  • Foi um dos maiores médiuns que já existiu
  • Ajudava a todos com palavras de otimismo e amor
  • Foi sempre um exemplo de amor e bondade
  • Ele amava as pessoas e os animais
Referências
  • As Vidas de Chico Xavier - Marcel Souto Maior
  • Biografia de Francisco Cândido Xavier - 100 Anos Chico Xavier
  • Material elaborado pela evangelizadora do SEEJB: Elaine Menato

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Criação Divina: Natureza

Parte I:

O que é natureza?
O sol, o ar, a água, a chuva, as árvores, as plantas, as flores, os animais, as pessoas.
Os que não têm vida: areia, pedra, água... (minerais).
Os que têm (ou tinham) vida, mas não andam: folhas, flores, frutos, galhos (reino vegetal, as plantas).
Os que têm (ou tinham) vida e andam: insetos, animais, aves... (reino animal).

Os homens também têm vida e andam, mas têm algo mais que os animais: uma inteligência especial.

Quem criou a natureza?
Deus quem criou a natureza. Foi uma criação maravilhosa, pois sem a água, o sol, a terra, as árvores, os animais, os seres humanos não teriam condições de viver na Terra.

Comentários
O leite vem da vaca
O açúcar vem cana-de-açúcar
O café dá em uma árvore
O pão vem do trigo
O caderno e os lápis vêm das árvores

ATIVIDADES
- Mostrar vídeo sobre a natureza animal
- Recorte e colagem de figuras da natureza
- Tocar música com sons da natureza enquanto fazem recorte e colagem


Parte II:

O que devemos fazer para preservar a natureza?
Além de todos os cuidados com a natureza, como separar o lixo, molhar as plantas, cuidar dos animais, não desperdiçar água, economizar energia, também devemos cuidar das nossas atitudes e pensamentos, para que sejam sempre na direção do bem e do amor.

Por que devemos preservar o nosso Planeta?
Ele foi criado por Deus e nos serve de morada. Quando cuidamos da natureza, também estamos cuidando dos seres humanos e dos animais, porque preservando e cuidando do lugar em que vivemos, proporcionamos a todos mais saúde e bem-estar.


ATIVIDADE
Desenho para colorir: Preservação da Natureza. Explicar cada um deles e as conseqüências por não cuidarmos da Natureza.
Não desperdiçar água
Cuidar das plantas
Jogar lixo no lixo
Molhar as plantas
Cuidar dos animais


Referências: Seara do Mestre - Aula I e Aula II

Em busca da cura espiritual

segunda-feira, 29 de março de 2010

Atividades: Ciclo III – 1º trim/2010


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Atividades: Ciclo I – 1º trim/2010






Atividades: Ciclo II – 1º trim/2010



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Atividades: Maternal – 1º trim/2010

Maternal

Nascimento e Profissão de Jesus:




































Páscoa






Evangelização Espírita Infantil



“A Criança ainda é o sorriso do futuro na face do presente. Evangelizá-la é, pois, espiritualizar o porvir, legando-lhe a lição clara e pura do ensinamento cristão, a fim de que, verdadeiramente, viva o Cristo nas gerações de amanhã.” Francisco Spinelli  


A Importância da Evangelização Infantil

 

"É possível a renovação do mundo em que habitamos, além da reforma interior de cada um para o bem, sem darmos à criança de hoje o embasamento evangélico?

Sem a renovação espiritual da criatura para o bem, jamais chegaríamos ao nível superior que nos compete alcançar. Ajudar a criança, amparando-lhe o desenvolvimento, sob a luz do Cristo, é cooperar na construção da reforma santificante da humanidade, na direção do mundo redimido de amanhã." (Emmanuel, Encontros no Tempo, 5. ed., perg. 42)

Por que o período infantil é o mais importante para a tarefa educativa?

“Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo.” (Allan Kardec, O livro dos espíritos,76. ed., perg. 383).

“A delicadeza da idade infantil os torna brandos, acessíveis aos conselhos da experiência e dos que devam fazê-los progredir. Nessa fase é que se lhes pode reformar os caracteres e reprimir os maus pendores.” [...]. (Allan Kardec, O livro dos espíritos, 76. ed., perg. 385).

Por que a escola de evangelização espírita infantil antes dos 7 anos de idade?



“109. O período infantil é o mais importante para a tarefa educativa?

- O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos.

- Até aos sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência que lhe compete no mundo. Nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são, por isso, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e estabelecer novo caminho, na consolidação dos princípios de responsabilidade, […].

- Passada a época infantil, credora de toda vigilância e carinho por parte das energias paternais, os processos de educação moral, que formam o caráter, tornam-se mais difíceis com a integração do Espírito em seu mundo orgânico material,[...].” (Emmanuel, O Consolador, 15. ed., perg. 109).


Qual deve ser o conteúdo espírita a ser estudado pela criança na escola de evangelização?


“Temos ouvido o espírito de Emmanuel há muitos anos com respeito a estes assuntos, […]. Nós sempre nos desvelamos em nossas casas, no ensino da bondade, do perdão, das atitudes evangélicas em si, mas precisávamos descobrir um meio de comunicar à criança, algum ensina-mento em torno da Lei de Causa e Efeito, mostrando determinados tópicos dos mais expressivos para o mundo infantil, com respeito à reencarnação, um problema da imortalidade da alma.

Muitas vezes, nós esquecemos de conduzir a criança para este tipo de lição, para este tipo de comentários, com receio de apressar na mente das crianças determinados pensamentos com relação a morte do corpo.

Precisávamos estudar quais os meios de começar a oferecer à criança, bases para que ela se conheça no mundo em que está vivendo e naquele mundo social em que ela vai viver.” (Emmanuel , A Terra e o semeador, 7. ed., perg. 101)

O que é o Instituto da Criança?
O Instituto da Criança é uma unidade de trabalho, ensino e pesquisa, especializada no atendimento à infância.

Laboratório de experiências fecundas onde se busca a compreensão do ser reencarnante em seu estágio infantil, se labora pela atualização contínua de conteúdos e procedimentos didáticos-pedagógicos, e representa a sintonia da teoria com a prática, a compreensão aliada à ação, o amor materializado em benefícios no campo do atendimento à criança no Centro Espírita.

Fonte: O Centro Espírita - O Instituto da Criança

domingo, 28 de março de 2010

Allan Kardec

Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu em 3 de outubro de 1804 em Lião, França.

Estudou em Yverdum, na Suíça, no Instituto de Educação do pedagogo Pestalozzi. Trabalhou como educador com base na metodologia pestalozziana, mas com modificações pedagógicas criadas ou desenvolvidas por ele.

Segundo Jean Vartier na biografia de Kardec: "Pestalozzi pode ser considerado como o pai espiritual de Rivail, da mesma forma que Jean-Jacques Rousseau  foi o pai espiritual de Pestalozzi."

Rivail era considerado um mestre da Pedagogia Moderna. Era respeitado pelas autoridades e professores e teve seu nome
em importantes obras biobibliográficas.

Estudioso e sem misticismo, em torno de 1854 Rivail começou a examinar os fenômenos das ‘mesas falantes’ e no ano seguinte foi convidado para assistir a uma reunião pela primeira vez. No livro O que é o Espiritismo publicado em 1859, fala sobre o assunto: “Foi-me preciso mais de um ano de trabalhos para me convencer a mim mesmo, o que pode provar que, se hoje creio, a isso não cheguei levianamente”.

A partir das reuniões Rivail começou a questinar os Espíritos e com isso iniciou seus primeiros estudos sérios sobre o Espiritismo.

Em uma das reuniões seu Espírito protetor – Z. – se manisfestou e disse, entre outras coisas, que eram amigos de outra existência quando viviam nas Gálias e que, naquela época, seu nome era Allan Kardec. Também disse que o ajudaria a organizar os ensinamentos dos Espíritos.

Para cada sessão Rivail preparava uma relação de perguntas muito bem estruturadas que eram respondidas com precisão e clareza. Com a compilação das perguntas e respostas, em 18 de abril de 1857 foi lançada a primeira edição do livro “O Livro dos Espíritos”.

Como Rivail tinha diversas publicações no mundo científico e estava preocupado em causar confusões, resolveu adotar o nome de Allan Kardec nas Obras da Doutrina Espírita.

Obras de Kardec:

  • O que é o Espiritismo – 1859
  • O Livro dos Médiuns – 1861 – caráter científico
  • O Evangelho segundo o Espiritismo – 1863 – caráter religioso
  • O Céu e o Inferno – 1865 – caráter religioso
  • A Gênese – 1868 – caráter científico
  • Obras Póstumas – 1890

Kardec desencarnou em Paris no dia 31 de março de 1869 de um aneurisma.


Referências:
Aula e atividades propostas por Vera Stefanello: Aula 01 e Aula 02
Biografia disponibilizada pela FEB

Espiritismo, uma nova era para a humanidade

DEUS, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas

JESUS, o guia e modelo

KARDEC, a base fundamental

O que é

  • É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
  • “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.” Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)
  • “O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.” Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI - 4)

O que revela

  • Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
  • Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.

Sua abrangência

  • Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
  • Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os apectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.

Seus ensinos fundamentais

  • Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
  • O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
  • Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
  • No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
  • Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
  • O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.
  • Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
  • Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
  • Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
  • Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
  • Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende de esforços que façam para chegar à perfeição.
  • Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
  • As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.
  • Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
  • A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
  • O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas consequências de suas ações.
  • A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
  • A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
  • A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assistí-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.

Prática Espírita

  • Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”.
  • A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
  • O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
  • O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
  • A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.
  • Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
  • O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei da justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.

*
“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”

*
Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.”
*
O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto conhecimento da Doutrina Espírita.
*

Campanha de divulgação do Espiritismo (Promovida pela Federação Espírita Brasileira e pelo Conselho Espírita Internacional)


Leia também: O Livro dos Espíritos – Introdução – Cap. VI

domingo, 21 de março de 2010

A.N.J.O.S.

A.lemão

Nome: Anderson Lima Almeida
Idade: 16 anos
Estudante do Colégio Monteiro Lobato
Esporte: Natação e Judô
Hobby: Ler e ouvir música
Habilidade Natural: Capacidade incomum para imitar vozes humanas e animais
Habilidade Desenvolvida: Mergulho sem equipamento

N.ina


Nome: Eliana Martins Donato
Idade: 17 anos
Estudante do Colégio Monteiro Lobato
Esporte: Tae-Kwon-Do
Hobby: Ler, tocar flauta e ouvir música
Habilidade Natural: Agilidade e frieza
Habilidade Desenvolvida: Artesanato

J.éssica

Nome: Jéssica Heráclito Fortuna
Idade: 16 anos
Estudante do Colégio Monteiro Lobato
Esporte: Vôlei
Hobby: Ler, ouvir música, passear
Habilidade Natural: Psicometria – capacidade sensorial segundo a qual o sensitivo, posto em contato com objetos, pessoas ou lugares relacionados com acontecimentos passados, sintoniza-se de tal maneira com o clima psicológico em que esses acontecimentos ocorreram que se torna capaz de descrevê-los com assombrosa precisão.
Habilidade Desenvolvida: Fala inglês e espanhol

O.telo

Nome: Luiz Otelo Prado
Idade: 17 anos
Estudante do Colégio Monteiro Lobato
Esporte: Ciclismo e capoeira
Hobby: Ouvir Legião Urbana, fazer teatro, ler, tocar violão
Habilidade Natural: Grande capacidade para dramatizar
Habilidade Desenvolvida: Versatilidade em disfarces

S.ócrates

Nome: Sócrates Praxedes Altamirando
Estudante do Colégio Monteiro Lobato
Esporte: Tênis de mesa e Basquete
Hobby: Ler, ouvir música
Habilidade Natural: Raciocínio rápido, concentração
Habilidade Desenvolvida: Grande domínio de Informática

Sobre o Livro


Cinco adolescentes da mesma classe se unem para realizar um trabalho de física.
Eles nem imaginam que dessa união nasceria um grupo secreto que tem como missão ajudar outros jovens.
Prepare-se jovem leitor: vai começar uma prazerosa aventura com muitos ensinamentos espirituais!

Você vai se emocionar e participar dessa aventura com os A.N.J.O.S.!

As surpresas se sucedem a cada página, amor, código secreto, música, teatro e uma adolescente sensitiva são alguns dos componentes do primeiro livro desta série.

Em Catanduva, autor lança livro.