quarta-feira, 29 de junho de 2011

A cola do Téo

Téo passou a tarde toda preparando a “cola”, o velho lembrete que fica escondido do professor preparado por alunos que querem se dar bem sem ter muito esforço - para a prova de História. Não gostava da matéria e por isso, em sua cabeça, a cola seria a melhor alternativa. Alguns amigos aconselharam-no a estudar. Mas Téo não quis saber:

- Vou colar. Irei preparar um lembrete tão esperto que o professor Paulo não irá perceber. Desta vez o 10 não escapa. E caiu na gargalhada.

Olivia, sua amiga de classe, ainda lhe avisou:

- Téo, você vai se dar mal com essa cola. Se o professor pegar, o Zero é garantido. Irão chamar seus pais na escola. E depois, Téo, tem mais uma coisa: - Colar é desonesto. Não podemos enganar os outros.

- Ah, Olivia, não tem problema. Digamos que a cola é apenas uma mentirinha, bem pequenina mesmo. E depois, a cola é apenas para História, matéria que não gosto. Nas outras disciplinas eu não farei isso – replicou Téo.

A jovem e pequena Olivia, olhos grandes, negros e brilhantes, ainda insistiu com o amigo:

- Você irá se acostumar com isso, Téo. Meus pais sempre dizem que quando colamos não aprendemos nada. O melhor é saber e para isso temos que estudar. Esforce-se um pouco meu amigo. Vamos estudar juntos? Eu posso ajudar.

Mas Téo não deu ouvidos aos apelos da amiga que queria o seu bem.

- Eu? Esforçar-me para quê? Vou é jogar bola ou ficar no vídeo game, internet... Para quê perder tempo com História? Quero é me divertir.

A amiga, então, decidiu ir embora. Nada que falasse levaria Téo a estudar. Afinal, ele se julgava um “garoto esperto”.

E finalmente chegou o dia da prova.

Todos sentados em suas cadeiras, Téo, Olivia e demais amigos.
O professor Paulo aplicou a prova.
Téo já havia deixado tudo certo.
A cada bobeada do professor ele olharia as questões e responderia.

Fez tudo em papéis pequeninos e ninguém veria nada. Ah, pensava ele: O 10 está garantido!

Tudo ia bem até que Lucas, que se sentava bem atrás de Téo levantar-se para apontar o lápis e esbarrar em sua cadeira fazendo enorme barulho que derrubou as colas de Téo ao chão.

O professor Paulo percebeu os papéis caídos e viu que eram de Téo. O coração do garoto acelerou, afinal, ele sabia estar errado. Pensou – Lá vem bronca, e começou a imaginar seus pais sendo chamados à escola e a diretora, Dona Gertrudes, aplicando aquele enorme sermão. Em casa também não teria moleza, sua mãe provavelmente lhe diria:

- Dê tchau à bola, internet, vídeo game...

O professor abaixou-se e perguntou para certificar-se:

- São seus esses papéis, Téo?

Não tinha como mentir. O professor sabia que a cola era dele. Por que perguntar?
Téo apenas balançou a cabeça afirmando.

O professor perguntou:

- Você acha isso certo, Téo?

Ele, gaguejando... Nã... Não....

- O que acha que devo fazer? Dar-lhe Zero e chamar seus pais?

Téo emudeceu. Era isso o que mais temia.

- Mas eu não farei isso, Téo – disse o professor. Dar-lhe-ei um voto de confiança e deixarei com que continue a prova. Melhor, dar-te-ei uma nova prova para que comece novamente, agora da maneira certa. E prossegiu o professor:

- Não estou aqui para lhe punir, Téo, mas, sim, educar. Se você pensa que me enganou, enganado está. Enganou a si mesmo, Téo. A desonestidade não vai longe, ninguém vence sem esforço e empenho, Téo. Agora, pode recomeçar sua prova, sem cola!
Aquela lição deixou o rosto de Téo ruborizado de vergonha. Esperava uma bronca e o professor deu-lhe nova prova.

Téo escapou das broncas de Dona Gertrudes, a diretora, mas não pôde safar-se do Zero na prova, afinal, ele perdera o tempo colando ao invés de estudar.

Seus pais, porém, ao saberem do Zero na prova de História, deram-lhe um tempo de reflexão sem bola, internet e vídeo game.

A mãe disse:

- Esse tempo sem as coisas de que mais gosta é apenas para que pense, meu filho! Não se trata de castigo, mas de alguns meses para que reflita nas razões que o levaram a ir tão mal na prova de História.

Téo levou para toda sua vida uma bela lição:

- A desonestidade não compensa. Seja numa simples cola ou numa grande mentira, definitivamente, concluiu Téo, a desonestidade não compensa.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O desenvolvimento do sentimento

"Ele existe (o senso moral), pois, no selvagem, mas está como o princípio do perfume está no germe da flor, antes dela desabrochar" ( O Livro dos Espíritos - q. 754)

Todos nós, como filhos de Deus, possuímos em estado latente o germe das qualidades divinas, em todos os sentidos.

Todas as experiências pelas quais a criança passa nesta vida irá influenciá-la positiva ou negativamente.

Cada Espírito reagirá a essas influências de acordo com o seu "eu"interior, é claro.

O evangelizador, deverá, pois, oferecer experiências superiores, criando um AMBIENTE EVANGELIZADOR, para que essas qualidades interiores acordem, fazendo desabrochar a essência Divina que dorme no interior de cada um.

Um dos mais nobres objetivos da evangelização (ou da educação do Espírito) é auxiliar a desenvolver essa essência Divina que todos trazemos em nós, fazer a flor se abrir e espalhar o seu perfume.



CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
PAPO SOBRE EVANGELIZAÇÃO
Walter Oliveira Alves

www.cvdee.org.br

quarta-feira, 23 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A Importância da Evangelização

Inútil improvisar escoras regenerativas para obrigar o endireitamento de árvores que envelheceram tortas. As escoras só asseguram o crescimento correto das plantas novas, evitando que seus caules se desviem do rumo certo. Assim ocorre também com os seres humanos. Depois que as pessoas consolidam tendências e as transformam em viciações, que acabam por tornar-se numa segunda natureza, tudo fica sempre muito difícil quando se cogita de reformas de procedimento, em sentido profundo.

É preciso cuidemos, portanto, da criança e do jovem, plantas em processo de crescimento, ainda amoldáveis e direcionáveis para o bem maior.(Campo Fértil, Leopoldo Machado)

Bezerra de Menezes, pela mediunidade de Júlio Cezar Grandi Ribeiro responde questões que esclarecem a importância da Evangelização Espírita Infanto-juvenil, conforme reproduzimos a seguir:

Qual a importância da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil na formação da Sociedade do Terceiro Milênio?

Considerando-se, naturalmente, a criança como o porvir acenando-nos agora, e o jovem como o adulto de amanhã, não podemos, sem graves comprometimentos espirituais, sonegar-lhes a educação, as luzes do Evangelho de Jesus-Cristo, fazendo brilhar em seus corações as excelências das lições do excelso Mestre com vistas à transformação das sociedades terrestres para uma nova Humanidade.

(...) é imprescindível abracemos, com empenho e afinco, a tarefa da evangelização junto às almas infanto-juvenis, tão carentes de amor e sabedoria, porém, receptivas e propícias aos novos ensinamentos. E isto, com a mesma ansiedade e presteza com que o agricultor cedo acorda para o arroteamento do solo, preparando a sementeira de suas esperanças para abundantes meses da colheita pretendida.

Como os Espíritos situam, no conjunto das atividades da Instituição Espírita, a tarefa da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil?

Tem sido enfatizado, quanto possível, que a tarefa da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil é do mais alto significado dentre as atividades desenvolvidas pelas Instituições Espíritas, na sua ampla e valiosa programação de apoio à obra educativa do homem. Não fosse a evangelização, o Espiritismo, distante de sua feição evangélica, perderia sua missão de Consolador, renteando-se com a diversidade das escolas religiosas no mundo que, embora úteis e oportunas, estiolaram-se no tempo absorvendo posições de terminalidade e dogmatismo.

É forçoso reconhecer que Espiritismo sem aprimoramento moral, sem evangelização do homem é como um templo sem luz.

Já tivemos oportunidade de lembrar que uma Instituição Espírita  representa uma equipe de Jesus em ação e, como tal, deverá concretizar seus sublimes programas de iluminação das almas, dedicando-se com todo empenho à evangelização da infância e da mocidade. (Opúsculo A Evangelização Espírita na Opinião dos Espíritos, FEB)

Centro Espírita, consciente de sua missão, deve envidar todos os esforços, não só para a criação das Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil como para o seu pleno funcionamento, considerando a sua importância  em termos de formação moral das novas gerações e de preparação de futuros obreiros da Casa e do Movimento Espírita.(O Que é Evangelização? Fundamentos da Evangelização Espírita da Infância e da Juventude, FEB,1987)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Família

Deus criou os seres humanos, os animais e as plantas. Assim, existem as famílias dos seres humanos, dos animais e das plantas.

As famílias dos seres humanos geralmente vivem em uma mesma casa, mas também pode ocorrer que morem em casas separadas, quando os pais se separam ou os filhos crescem e vão morar fora sozinhos ou com o marido, a esposa e os filhos. A família é composta pelas pessoas que convivem com a gente.

As pessoas de uma família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, que vem de herança de um parente em comum, geralmente bem antigo.

A família é formada pelos nossos pais, irmãos, avós, tios e primos.

  • Os nossos pais se uniram e formaram a nossa família.
  • Nossos pais também têm pais
  • Os pais dos nossos pais são os nossos avós
  • Os pais do nosso pai são os nossos avós paternos
  • Os pais da nossa mãe são nossos avós maternos
  • Os irmãos e irmãs dos nossos pais são nossos tios
  • Os filhos dos nossos tios são nossos primos

Às vezes nossos pais se separam e formam uma nova família. Quando a nossa mãe se une com um homem que não é nosso pai, ele passa a ser nosso padrasto. E quando o nosso pai se une com uma mulher que não é nossa mãe, ela passa a ser a nossa madrasta.

Os filhos da nossa mãe com o nosso padrasto são nossos irmãos também. O mesmo acontece com os filhos do nosso pai com a nossa madrasta. Se os nossos pais adotarem uma criança, ela também será parte da família. Não será nosso irmão de sangue, mas será nosso irmão de amor.

Uma família não é formada somente de laços de sangue, mas de laços espirituais. Os familiares que já desencarnaram continuam fazendo parte da nossa família, mas moram no plano espiritual.

Apesar das diferenças, todos vão aprendendo a viver em grupo. Cada um tem a família certa para o seu crescimento e convive com as pessoas que podem lhe ajudar a evoluir moral e espiritualmente. O lar é um local onde se aprende muitas coisas importantes, que vão ser úteis por toda a vida e até para as reencarnações seguintes.

Cada integrante da família tem um papel importante, e todos juntos, com atitudes de amor, de educação e bons sentimentos devem incentivar a união e o respeito entre os familiares e o amor a Deus e ao próximo.

Desenhos para colorir:





Histórias:

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Diferenças físicas

Parte 1: História:

· Zuzu - a abelhinha que não podia fazer mel
· Ilustração da história

Parte 2: Explicações

Relembrar rapidamente sobre a aula Corpo e Espírito dizendo que Deus nos dá de presente um corpo diferente em cada encarnação e que cada tem o corpo necessário a sua evolução.

  • Explicar as diferenças entre as pessoas: altas, baixas, gordas, magras, cor do cabelo, dos olhos, da pele, raça.
  • Conversar sobre as pessoas obesas. Lembrar que não devemos nos prender a um padrão de beleza, pois algumas pessoas são mais magras, outras mais gordas, assim como umas são mais altas, outras mais baixas.
  • Dizer que existem pessoas que gostam de sorvete e outras não. Outras gostam de brócolis, enquanto alguns não comem carne. Assim como somos diferentes fisicamente, cada um tem qualidades próprias e gostos variados.
  • Dizer que as pessoas que nascem com algum tipo de necessidade especial são espíritos muito corajosos, que estão tendo uma oportunidade diferente e especial para evoluir. E que merecem nosso respeito, carinho e auxílio.
  • Lembrar que, independente da raça, cor da pele, cor dos olhos, cor dos cabelos, fomos todos criados por Deus, da mesma maneira, pois não é a cor da pele, dos olhos, dos cabelos que nos faz diferente.
  • Reforçar que todas as pessoas são filhas de Deus e que Ele ama a todos igualmente. Que apesar de possuirmos diferenças, somos todos Espíritos e fomos criados iguais por Deus. Nas nossas diversas reencarnações, vamos aprendendo coisas e nos melhorando espiritualmente, ou seja, evoluindo.

Atividades:

Desenhos para colorir
· Gordo e magro
· Alto e baixo
· Portador de necessidades especiais
· Negro e Oriental
· Negro e Mulato
· Branco e Índio


Recorte e colagem

  • Recortar imagens de pessoas em revistas
  • Colocar em uma cartolina com tema: Existem muitas diferenças entre as pessoas, mas Deus ama a todos igualmente.

Referências:

· Convivendo com as diferenças
· Diferenças físicas - aula 01 e aula 02

terça-feira, 4 de maio de 2010

Corpo e espírito

Conteúdo extraído do O Livro dos Espíritos – Introdução – capítulo VI:

“Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.
Criou o Universo que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, quer dizer, dos Espíritos.
O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.
O mundo corporal não é senão secundário; poderia cessar de existir, ou não ter jamais existido, sem alterar a essência do mundo espírita.
Os Espíritos revestem, temporariamente, um envoltório material perecível, cuja destruição, pela morte, os torna livres.

Entre as diferentes espécies de seres corpóreos, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que atingiram um certo grau de desenvolvimento, o que lhe dá a superioridade moral e intelectual sobre os outros.

A alma é um Espírito encarnado, do qual o corpo não é senão um envoltório.
Há no homem três coisas: 1º - o corpo ou ser material análogo aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º - a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º - o laço que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
O homem tem assim duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, dos quais tem o instinto; pela alma, participa da natureza dos Espíritos.
O laço ou perispírito que une o corpo e o Espírito é uma espécie de envoltório semi-material. A morte é a destruição do envoltório mais grosseiro, o Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode, acidentalmente, tornar-se visível e mesmo tangível, como ocorre no fenômeno das aparições.
E Espírito não é assim um ser abstratro, indefinido, que só o pensamento pode conceber; é um ser real, circunscrito, que, em certos casos, é apreciado pelos sentidos da visão, audição e tato.”

Aula:

Nós somos formados de CORPO e ESPÍRITO.

O ESPÍRITO é eterno, ou seja, nunca morre. O CORPO serve de morada para o ESPÍRITO enquanto vivemos na Terra.

Nosso CORPO guarda o ESPÍRITO e fica ligado a ele por um laço, como se fosse um laço de presente.

Quando o nosso CORPO fica fraco e doente acontece o desencarne ou morte. Com isso esse laço se solta e nosso ESPÍRITO volta para o plano espiritual. O nosso CORPO é enterrado e volta para a terra.

Nosso ESPÍRITO passa a viver no plano espiritual e se torna invisível para as pessoas que vivem na Terra.

OBS: Usar dois bonecos unidos por um laço de fita na explicação.

Cuidados com o Corpo

Como nosso CORPO é a morada do nosso ESPÍRITO, precisamos cuidar muito bem dele para que viva por bastante tempo.

  • Tomar banho todos os dias
  • Lavar as mãos antes das refeições, ao usar o banheiro e ao chegar da rua ou sempre que estiverem sujas.
  • Escovar os dentes ao acordar, antes de dormir e depois das refeições.
  • Lavar e pentear os cabelos; cortar e limpar as unhas para manter a boa aparência.
  • Andar sempre calçado
  • Comer somente o necessário, sem excessos.
  • Passear ao ar livre, brincar, praticar esportes para exercitar o corpo físico, auxiliando para que ele cresça saudável e forte.
  • Ler bons livros e revistas. A higiene mental é muito importante para nossa saúde.

Atividades

Referência: Seara do Mestre

Vibração mental

Texto extraído do blog O espiritismo e a família

Nós temos amigos muito próximos, outros são colegas apenas e outros que não entendemos a forma de pensamento, não conseguimos entender como por exemplo uma pessoa toma uma atitude e outra toma outra em uma situação idêntica.

A forma de pensamento se dá pela relevância que damos a valores, cada um tem seus valores, alguns dão importância a uns valores que outros não levam em consideração alguns.

MORALIDADE
DINHEIRO
AMOR
APARÊNCIA
FAMILIA
FILHOS
EDUCAÇÃO
CONFORTO
HIPOCRISIA
CARIDADE
RELIGIÃO

No âmbito da vida espiritual também existem valores a ser seguido, o que faz a nossa vibração mental são as importâncias que damos a estes valores, como é o primeiro acesso em nossa mente de tal ou qual valor a ser considerado em primeiro lugar.

O espírito já do outro lado da barreira da matéria, já acreditando na vida após a morte, também que Deus existe e está presente em tudo, acaba tendo outros valores diferentes dos que estão encarnados.

Uma família a cerca de quarenta anos atrás, sua filha tinha ficado grávida de um pai desconhecido, ela mesma não sabia ou não tinha coragem de dizer quem ele era, depois de muitos atritos e brigas acabaram expulsando a menina de casa, ela viveu nas ruas, sofreu muito sozinha, sua mãe e seu pai que haviam lhe expulsado desencarnaram, aquele trauma ficou gravado e profundamente encravado em seu espírito.

Na época seu pai e sua mãe levaram em consideração os valores, moral e aparência, ela tinha como principal valor em sua vida o amor, tudo pareceu correto para seu pai quando ele a expulsou de casa, ele pensava:

“Ela errou e tem que pagar pelo que fez, o que meus amigos vão dizer se eu não fizer nada”.



A menina passou fome nas ruas, acabou tento seu filho e criando com dificuldade, vivia de pegar papelão e latinhas nas ruas para levar alimento para casa, em certa época teve que se prostituir porque seu filhinho estava muito doente, precisava urgente de remédios que para ela eram caros, lembrava sempre de seu pai e sua mãe, mas com magoa, tristeza por ter sido excluída da família como um bicho.
Nos dias de hoje não se tem muitas notícias de fatos como este, expulsar um filho por ter cometido um erro, mas se tem a hipocrisia, sim é a hipocrisia de judiar e não dar apoio, expulsar sem falar vai embora.

Eu não vou cuidar de seu filho.

Porque você não vai morar com o pai desta criança.

Quem mandou você ficar grávida, agora agüenta.

Eu não vou arcar com os filhos dos outros.

Você aprontou e agora vem querer me dar trabalho.

Nestas palavras estão os valores, dinheiro e conforto, é mais confortável se livrar de um problema e menos caro.

Com a evolução humana e a mudança de costumes, de região para região, os valores mudam, nas regiões em que seu povo tem menos acesso a informação, os valores demoram um pouco mais para mudar.

No mundo espiritual o que prevalece é o valor maior de todos, “amor”, o amor é a lei maior que Jesus colocou como prioridade, “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, essa é a lei maior, é o que importa em qualquer situação.

Quando se coloca um filho para fora ou expulsa-se ele de casa porque errou, tanto com gravidez ou qualquer outro problema como drogas, crimes, na verdade estamos pecando contra Deus e indo contra o que Jesus ensinou, o que devemos fazer e tentar colocá-lo de volta nos trilhos, dar a chance a ele ou ela de se reerguer, este é o valor maior a ser considerado.